‘Vou deixando minha marca ao derrubar barreiras de acessibilidade para que todos possam encontrar seu caminho.’


Esse momento ficou marcado em mim. Então, quando voltei da licença-maternidade e tive a oportunidade de liderar uma iniciativa de Acessibilidade Digital na GFT, soube exatamente o que queria fazer: ajudar a construir um mundo onde ninguém fique para trás, online ou fora da rede.

Sou uma leitora ávida fora do trabalho e adoro filmes, séries e música. Toco teclado e guitarra, e também tenho um ukulele, cajón e uma melódica. Nas horas vagas, atuo como psicóloga clínica. Ainda assim, minha prioridade é a família, especialmente meu filho pequeno, criado em nossa casa no interior de São Paulo, em Boituva.
Enquanto me preparava para voltar ao trabalho após a licença-maternidade em 2022, surgiu a oportunidade de construir e expandir uma oferta de Acessibilidade Digital na GFT.
Além de criar uma solução voltada aos clientes, meu papel também é garantir a acessibilidade internamente. Começamos mapeando ações-chave para tornar a GFT um local de trabalho melhor, começando pelo nosso material de treinamentos obrigatórios, que não atendia aos padrões internacionais.

Trabalhando globalmente, revisamos esse material e o aprimoramos para criar um conteúdo genuinamente acessível para todos. Também lançamos uma série de palestras, workshops e treinamentos para promover uma cultura de acessibilidade.
No final de 2023, conseguimos reduzir as lacunas nas práticas internas da empresa. Mas, para enfrentar os desafios que ainda restavam, criamos o Guia de Boas Práticas em Acessibilidade Digital. Ele reúne estratégias e recursos que ajudaram outros departamentos a impulsionar melhorias. Realizamos pesquisas, analisamos documentos e conduzimos entrevistas com todas as equipes-chave que interagem com os colaboradores e com o público externo.

O guia traz recomendações sobre os materiais e ferramentas desses departamentos, incluindo posts em redes sociais, e-mails, conteúdos multimídia e o Microsoft Office 365. Ele promove a acessibilidade em tudo — de reuniões e documentos a comunicações e publicações. Além disso, realizamos um evento de lançamento ao vivo do guia, que alcançou mais de 180 colaboradores.
Também começamos a promover essas práticas de acessibilidade digital como uma oferta para clientes. Isso já nos trouxe diversas novas oportunidades, incluindo um grande projeto com um dos maiores bancos do Brasil. Temos uma equipe de seis pessoas envolvidas, esperamos que cresça, e estamos ativamente em contato com outros clientes potenciais.
A GFT está cheia de oportunidades para crescer e fazer a diferença. Liderar a acessibilidade digital me mostrou que a verdadeira inclusão não é apenas um valor — é uma prática diária, compartilhada por todos. Aqui, temos autonomia para promover mudanças significativas, não só para os clientes, mas também uns para os outros. É assim que deixamos nossa marca: abrindo portas, quebrando barreiras e construindo um local de trabalho — e um mundo — que funcione para todos.

