Atualmente, temos ouvido falar cada vez mais de redes neurais artificiais, mas como essas redes são formadas?
Ao pensar em rede, sabemos que temos um conjunto de nós trabalhando juntos. Cada unidade ou nó da rede neural artificial, é o neurônio artificial.
Nesse texto, vamos tratar da unidade que compõe a rede neural. Será feita uma breve introdução do funcionamento do neurônio artificial. Uma vez que entendemos como foi concebido e como funciona o neurônio artificial, podemos começar a imaginar como a rede neural artificial funciona. Obviamente, temos outras características associadas às redes neurais. Aqui, vamos entender o neurônio artificial e mais adiante, em outros conteúdos complementares, falaremos de mais outras características.
A inspiração para o neurônio artificial é o neurônio biológico. Warren McCulloch e Walter Pitts tentaram entender como o neurônio biológico funciona no cérebro, e a partir daí, criar um modelo de inteligência artificial. Foi quando, em 1943, publicaram o primeiro conceito simplificado de uma célula cerebral. McCulltoch-Pitts (MCP) – “A Logical Calculus of the Ideas Immanent in Nervous Activity“. Os neurônios são células nervosas interconectadas, que processam e transmitem sinais químicos.
McCulloch e Pitts propuseram o neurônio artificial como uma espécie de portal binário. Múltiplos sinais chegam até os dendritos e são integrados no corpo da célula. Quando o acúmulo de sinais no corpo da célula exceder um certo limite, um sinal de saída é emitido, passando através do axônio.
Alguns anos depois, Frank Rosenblatt, publicou o trabalho “The Perceptron: A Perceiving and Recognizing Automation“. Foi a proposta de um algoritmo capaz de encontrar o melhor coeficiente de peso e depois multiplicado com a entrada, para decidir se o neurônio artificial transmitirá ou não o sinal de saída. Isso dentro de um contexto de aprendizado supervisionado, resultando na predição que nos diz se a entrada pertence ou não a uma determinada classe.