O novo CEO em 2025: Algoritmos, cultura digital e o peso da reinvenção pessoal


A chamada reinvenção do CEO não é uma metáfora: é uma exigência concreta. De acordo com um levantamento global, 72% dos líderes acreditam que suas empresas não serão viáveis economicamente na próxima década se não forem reinventadas. E não há reinvenção institucional sem transformação pessoal. A reinvenção corporativa exige, antes de tudo, a reinvenção pessoal da liderança. O CEO moderno precisa equilibrar a otimização de custos, reinventar modelos de negócios e liderar a transformação tecnológica, tudo isso enquanto constrói confiança com stakeholders e entrega valor sustentável.
Neste contexto, surgem os “Chief Exponential Officers” (Diretores Exponenciais, em tradução livre): executivos que criam laboratórios de inovação, comitês internos de tecnologia e ambientes seguros para a experimentação. Trata-se de líderes que entendem que não basta delegar a tecnologia ao CTO (Chief Technology Officer): é preciso internalizar o aprendizado e a alfabetização em IA como uma prioridade executiva. Como mostrou um estudo, 74% dos CEOs acreditam que perderão seus cargos até 2026 se não conseguirem entregar resultados mensuráveis com IA. Ou seja, a accountability do CEO se desloca do coletivo para o indivíduo: não é mais sobre o que a empresa está fazendo, mas sobre o quanto ele ou ela lidera essa transformação com propriedade.

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